Depois de ler este artigo, certamente você deve aumentar seu interesse e suas dúvidas a respeito da Motivação.
Se isto acontecer, excelente!!! porque este é o meu maior objetivo ao trazer esta reflexão.
Estamos presenciando uma evolução rápida, um período conturbado e aflitivo que mexe essencialmente com a insegurança das pessoas e com a necessidade de preservação da vida,sobretudo porque são fatores que influenciam nos aspectos motivacionais e com o tão desejado comprometimento.
O cenário atual exige agilidade, e percebemos uma grande ansiedade, tensão, estresse e também certa insatisfação pairando sobre todos.
Eventualmente precisamos repensar valores e hábitos para alcançar equilíbrio
Aquisição de bens, padrão de vida não é mais sinônimo de satisfação , da mesma forma, que não garante qualidade de vida.
Na dimensão individual, qualidade de vida corresponde à percepção e ao grau de satisfação que cada um tem de si mesmo.
Subentende-se que quanto maior for esta satisfação, melhor a qualidade de vida (Livro Motivação – Alfredo Pires de Castro – Ed. Campus).
Estaria então motivação ligada a qualidade de vida?
De fato, a obtenção e manutenção da qualidade de vida está intimamente ligada a motivação e a auto estima.
A auto estima é fator determinante da motivação e ela precisa ser alimentada com reforço positivo.
Autoestima significa amar e valorizar a si mesmo. Significa que você se aceita como é e continua se esforçando para melhorar sempre.
Somos muito econômicos na arte de elogiar, sempre entendemos que isto não é necessário, que está subentendido, o que sem dúvida é um grande equívoco.
O ser humano necessita de reconhecimento.
Isto posto, vamos voltar a pergunta inicial.
Como a gente faz para motivar pessoas e funcionários?
A máxima que motivação vem de dentro e é de cada um, é velha conhecida de todos nós e quando a pergunta vem à tona esta é sempre uma resposta previsível, não é?
Dizer o que motiva as pessoas apresenta várias nuances específicas das necessidades de cada um, portanto, posso afirmar que não sei o que motiva, mas sei o que desmotiva, e, você que está lendo este artigo deve saber também.
A questão é:
O que fazemos que tem o poder de desmotivar pessoas?
Posso listar várias atitudes simples que tem este poder:
– deixar de agradecer
– não falar um simples bom dia
– esquecer de pedir “por favor”
Precisamos estar atentos e semear confiança, respeito mútuo, ter prazer na conquista conjunta.
Estatísticas mostram que de todos os fatores que impactam a motivação, o maior e com toda a certeza é a relação com a liderança.
Se a motivação é de cada um, e que vem de dentro, o que cabe a liderança fazer então? Entender, com efeito, como se oferta “estímulos significativos”, passa a ser a grande chave motivacional .
Dessa forma, precisamos estar engajados e preocupados verdadeiramente em conhecer nossos funcionários e subordinados
As pessoas têm necessidades diferentes.
Em outras palavras, , aquele que grita por segurança ficará tentado a mudar de emprego com uma oferta de maior salário, já, o que tem a necessidade de pertencer gritando mais alto, vai pesar a perda do futebol com os colegas, o churrasco, se mudar de emprego (vide Pirâmide de Maslow).
Hoje dizemos que a teoria continua válida,apesar de ser remota a Era da Industrialização , mas devemos olhar para ela não como algo vertical ou em degraus, mas na horizontal, em resumo, precisamos ter todas as nossas necessidades satisfeitas,para estar motivado, respeitando e entendendo a variação existente de indivíduo para indivíduo.
Teoria de David Mcclelland
Na teoria das “Necessidades Adquiridas”, complementar à de Maslow, temos 3 tipos de necessidades:
1- Necessidade de Realização – desejo de atingir objetivos a fim de ser reconhecido
2- Necessidade de Poder – desejo de influenciar (vide artigo anterior Ana Rosa Setti – ACT4Growth – Poder e Empatia)
3- Necessidade de Associação – desejo de pertencer, estar junto
Ciente de tudo isto, e sabendo que a grande maioria das estruturas organizacionais não contemplam as três necessidades referidas, ficamos diante do contrário da motivação que é a desmotivação.
E porque nos tornamos tão vulneráveis a ela?
Por sentimentos tais como: a Culpa, o Medo,A Crítica não construtiva, a Inveja.
Em princípio, não devemos negar esses sentimentos tão humanos e sim, construir relacionamentos baseados no fortalecimento da autoestima e onde exista respeito. Dessa forma, é importante evitar achar culpados, acusar, fazer ameaças, no velho modelo de“Caça às Bruxas”
Se o objetivo é criar ambientes adequadamente harmônicos e saudáveis aprenda a:
– Descrever objetivamente as diferentes situações,
– Dê informações,
– Não esconda seus sentimentos,
– Ouça, ouça, ouça,
– Sintetize e demonstre empatia nas ações.,
– Dê relevância às atividades que seus subordinados executam,
– Reconheça e avalie resultados e de maneira idêntica,
– Não rotule as pessoas
Aprendemos que os níveis e motivos de cada um variam de pessoas para pessoa, em contrapartida, quando conseguimos olhar o outro como ser humano na sua plenitude, nossa capacidade de interagir é ampliada.
Pensando de forma simplista a motivação é o conjunto de motivos que leva um ser humano a empreender uma determinada ação.
MOTIVAÇÃO = motivo para a ação
Para identificar os fatores desencadeados pelos motivos, precisamos ter espaço aberto para liberar sentimentos, utilizar de sinceridade e conquistar confiança.
Nesse sentido, não podemos temer tirar as pessoas da sua zona de conforto, mudá-las de função,ou mesmo dar um projeto inovador,pelo contrário, devemos cuidar em fazer as pessoas entenderem como oportunidades e, que acima de tudo ,que estarão sempre bem amparadas.
O não equilíbrio dos três impulsos vitais do pensar, sentir e agir, levam a desmotivação e a falta de engajamento.
Cada vez mais os líderes devem assumir o papel de educadores e as Organizações de empresas escolas.
Não existe fórmula ou receita de bolo para motivar pessoas, mas, o líder deve estar atento aos seus liderados lendo os sinais se eles estão felizes, se gostam do que fazem, quais as expectativas e ambições de cada um. Em síntese, estas são questões primordiais para avaliar nível motivacional.
De maneira idêntica, , não deixe de olhar para si mesmo, a relação de confiança começa por você.
– Verifique sempre seu estado motivacional do momento
– Fuja dos rótulos e do convencional. Se desafie, pense “fora da caixa”
– Amplie oportunidades
– Planeje futuro
– Crie cenários
Lembre-se a chave motivacional está na própria palavra
MOTIVAÇÃO = motivo para a ação
Então, qual o seu MOT ?
Para apoiá-lo neste caminho, disponibilizamos um questionário para facilitar a reflexão sobre o que esperar de uma consultoria. Com esse intuito, acesse o link, responda e nos ajude a compreender onde podemos trabalhar juntos.